Mais do que viajar por novas terras e fotografar outras culturas, conhecer é essencial para crescer e dar à ansiedade da juventude o remédio da experiência.
O interessante é que a gente sai de casa e atravessa o mundo imaginando que vai encontrar essas ou aquelas coisas que foram cuidadosamente anotadas num caderno de desejos, numa agenda de pretensões.
Imaginamos, na ignorância do futuro, que vamos trazer essas e aquelas encomendas que a mãe ou os filhos pediram. O perfume francês, o chocolate belga, o óculos importado, e por aí vai. Saímos de casa com a agenda de fazer esse ou aquele passeio previsto na programação dos dias, com hora para começar e para acabar.
Mas a realidade sempre nos surpreende e você acaba trazendo na bagagem muito mais que histórias e fotografias.Traz coisas que nem imaginaria que existem, traz instantes inesquecíveis, vivências que nunca teria feito se ficasse em casa de meias, lendo e comendo pipoca (muito embora esse seja um programa que eu normalmente não dispense).
Quando viaja, você traz de volta algo misterioso que não pesa e dá até uma certa leveza: você traz a si mesmo, só que muito melhor.
Viagens são assim: quase como livros. Emocionantes, inesquecíveis, inigualáveis... só um pouco mais reais.