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Queridos amigos,

A chuva deu uma trégua para a volta às aulas, para o brilho dos ensaios no Sambódromo. O Carnaval já me exibe suas fantasias e máscaras. Sigo paciente com enchentes e congestionamentos e espero as retenções na entrada da quadra da escola. O samba vai cantarolando suave pelas esquinas, seduzindo as ruas e as noites do Rio, se infiltrando nas rádios, num crescendo que só termina daqui a um mês, exatamente.
 
Há lugares em que não há Carnaval, contudo. Incrivelmente nesses tristes lugares, não há manifestações populares celebrando nossa natureza carnal. Há pessoas que seguem para retiros, pedem perdão pelo Carnaval que não aproveitam, e assim a liberação das amarras de pudor e recato não é comemorada. 
 
Por isso, e por tantos motivos mais, prefiro ver minha rua interditada, entre serpentinas, confetes e paetês. Ainda que o programa preferido seja me espalhar entre meus livros e outros papéis soltos.
Dicas da semana (24.01.2009 a 30.01.2009)
Lançamentos    

 

>> terça, dia 27, tem "Dez contos de humor", na Saraiva Rio Sul, 19h.

>> sexta, dia 30, tem "Médico de família - manual de orientações", de Eduardo Nogueira, na Travessa do Barrashopping, às 19h30


Cursos e eventos

> Carlos Nejar faz Oficina sobre "A estrutura do soneto" na Estação das Letras. Dias 26, 27 e 29 de janeiro, às 16h. Últimas vagas.


Fontes: Caderno Prosa&Verso, do Globo, Suplemento Ideias&Livros, do JB, e mailing pessoal da autora.
 
No Youtube.com
Lançamento de "Afrodite in verso" e depoimento da autora


Para os que não foram, tenho a satisfação de apresentar o vídeo da noite de autógrafos de "Afrodite in verso", na edição elegante e caprichada do fotógrafo Renan Cepeda.

Quem foi me ver em setembro, vai se encontrar por lá. Quem não pôde ir, vai descobrir um pouco mais do livro, vai conhecer um pouco mais da autora.

Espero que apreciem!

Coração de tinta

 

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- Coração de Tinta (Inkheart) - EUA/Alemanha/Reino Unido, 2008.

Está na hora de Brendan Fraser rever seus conceitos. É o enésimo filme que, apesar do tema sedutor (o livro de mesmo título, da inglesa Cornelia Funcke), da boa atuação dos artistas, do empenho do próprio Brendan Fraser - enfim, apesar de tudo -, não convence. Feito bife que água. Bolo que sola. É boa diversão passageira - e mais nada.

Da mesma forma que Kaká só aceita ir para o Manchester se tiver outro bom jogador no time, no caso o Robinho, para não comprometer sua atuação futebolística, Brendan não devia aparecer em produções cujo roteiro e direção não estejam à sua altura. Fica parecendo que se gastou demais em cachê e efeitos especiais e sobrou pouco para a turma dos bastidores.

Comparando com Indiana Jones, o velho ganha de lavada e mesmo em idade quase provecta, leva um filme empolgante e coerente. E, é claro, a música ajuda.

Em Inkheart há diversas falhas... (Leia mais...)
 
Janeiro também se despede.

um beijo,
 
Paula